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Egito – Kom Ombo e Edfu


Após zarpar de Aswan, a primeira parada do nosso cruzeiro foi na mesma noite em Kom Ombo. Foi especial visitar o templo a noite com todas as luzes. O templo é bem pertinho da margem e pode ser avistado do navio mesmo. O conjunto da obra, foi um dos que eu mais gostei. Embora os templos sejam incríveis, a maioria deles não tem um local próximo onde você possa sentar, tomar algo e ficar apreciando a vista enquanto joga uma conversa fora, uma das minhas atividades preferidas em viagens. Kom Ombo tem! Além de uma ruazinha com várias lojinhas legais que eu adoraria ter feito comprinhas, tinham umas abayas lindas, tem vários cafés estilo egípcio que de um lado tem vista para o Nilo, do outro para o templo. Achei fofo demais. Adoraria ter sentado um pouco ali e mesmo que na falta de cerveja, ter apreciado um chá egípcio. Como no meu caso como líder do grupo a viagem era a trabalho, não pude me dar a luxo. Entramos para conhecer o templo que é dedicado a Sobek, Deus Crocodilo. Nosso guia egiptólogo fluente em português que acompanha o grupo em todas as visitas não poupou palavras para nos fazer apaixonar ainda mais pelo templo. Ao lado dele, existe um museu com várias múmias de crocodilo e coisas do tipo. Interessante!



Como sempre, o tempo parecia voar em todas as visitas. E em meio a explicações, curiosidades e fotos, não é que nosso tempo estava quase no fim? Esquecemos de separar um tempinho para as lojinhas já que quase todas as meninas tinham visto algo que interessaram na entrada.


Tivemos que voltar correndo, olhando reto para não cair em tentação para o cruzeiro.


Como é de praxe, eu e o Sedik sempre vamos andando por último, atrás do grupo para garantir que ninguém está ficando para trás. Enquanto andávamos para o cruzeiro, escutamos lá traz um grito “Socorro...”. Quando viramos, era a querida Dona Neida com a neta Sofia. Elas tinham se separado do grupo e estavam cercadas de nada menos que uns 6 vendedores que tentavam desesperadamente vender qualquer coisa que fosse para elas. O Sedik correu para ajudá-las a sair do cercadinho de vendedores. Acho que eles pensaram “já passou o grupo todo, ninguém comprou nada, para essas duas últimas precisamos vender a qualquer custo”.


Graças a Deus apesar de terem sido insistentes, os vendedores foram respeitosos e a situação foi mais cômica do que assustadora. No final estava todo mundo rindo junto, a gente e os vendedores que pediram desculpa e tudo.


Dali, seguimos para o primeiro jantar e pernoite a bordo. Todo mundo decidiu deitar cedo pois o cansaço dos primeiros dias de viagem estava batendo e a parada em Edfu seria as 06:30 da manhã.

Bom, no dia seguinte, eu simplesmente estava exausta demais e apenas o Sedik e o guia egiptólogo acompanharam o grupo até o Templo de Hórus. Aproveitei para recarregar as energias. O templo de Hórus não é tão próximo a margem quanto Kom Ombo. O transporte até ele é feito por charretes (que normalmente já estão incluídas nos pacotes). Segundo o pessoal do grupo, que me contaram todos os detalhes na volta, essa foi a parte mais divertida do passeio. São centenas de charretes fazendo o mesmo percurso, o que acarreta em trânsito e com condutores “dirigindo” no melhor estilo egípcio, é emoção na certa.

Aproveitamos o restante do dia à beira da piscina no convés do navio, e tivemos mais uma parada do cruzeiro (surpresa para nós) em Esna, que contarei no próximo post. À noite, chegamos em Luxor, que deu início a uma nova e maravilhosa etapa da viagem.

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