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Luxor – templos da margem leste

Depois de uma intensa manhã de passeios nas atrações da margem oeste do Nilo, à tarde, após o almoço e um tempo para descanso, fomos conhecer o Templo de Luxor. O horário próximo ao pôr do sol foi perfeito. Pudemos vê-lo de dia, ao pôr do sol, o que rendeu fotos lindas e iluminado a noite. Construído para Amon, na minha opinião é um dos templos mais legais, uma vez que é o único do mundo que reúne elementos de crença faraônica, greco-romana, cristã e islâmica. É que ao longo da história ele foi utilizado de diversas formas, e em cada um desses períodos, foram deixadas influências.

Templo de Luxor


Você imaginaria que existe uma mesquita islâmica dentro do Templo de Luxor? Pois é, eu achei isso muito incrível. E na hora que estávamos lá, soou a chamada para a reza muçulmana. Mostrei nesse vídeo.

Mesquita dentro do templo de Luxor


Se já é demais, imagine que tem ainda uma ala que foi transformada pelos romanos em uma capela.

Área dentro do Templo de Luxor transformada em capela

Sem dúvidas para se entender tanta história, precisa contar com um guia egiptólogo que possa te mostrar todos os detalhes que venham a passar despercebido. Nosso guia nos contou bastante sobre como foi todo esse processo.

Em frente ao templo, existe uma avenida ladeada de esfinges. No tempo áureo de Tebas ela ia até o Templo de Karnak, a mais ou menos 2Km dali. E mais uma vez eu fico intrigada com a trabalheira para esculpir isso tudo de esfinge, gente.

Como já era noite, retornamos para nosso pernoite no Cruzeiro. O dia começou bem cedo para alguns de nós, mais precisamente às 4 da manhã. Era hora do aguardado passeio de balão que contarei com mais detalhes em um próximo post. Em nossa última manhã, antes de partir para Hurghada, retornamos para o Templo de Karnak, dessa vez para a visita convencional. Como contei aqui, fomos anteriormente para o Show de Luzes e Som. O templo de Karnak, dedicado a Amon Rá, é simplesmente o maior templo do Egito em dimensões, tem aproximadamente um quilometro e meio de extensão.


Próximo ao lago no fim do templo, tem um escaravelho. Diz a lenda que se der 7 voltas nele, traz sorte. Pelo sim ou pelo não, já estávamos lá mesmo, demos as voltinhas como mostrei nesse vídeo.


Foi na saída dele que também tivemos uma experiência que muitos têm no Egito, em relação a insistência de vendedores ou qualquer que seja a pessoa tentando levar vantagem. Não que não tenha acontecido outras vezes durante a viagem, mas nosso papel enquanto guias e organizadores do grupo é não deixar que essas situações afetem o nosso turista. Vou relatar essa, pois teve um aprendizado especial.


Antes de ir embora decidimos ir ao banheiro. O rapazinho que tomava conta do banheiro, que por sinal estava imundo, ficava na frente da portinha (dentro do banheiro) e não nos deixava entrar enquanto não o pagasse uma gorjeta. O banheiro feminino tinha as portas quebradas e era constrangedor tê-lo lá dentro. Ainda mais barrando uma a uma de fazer xixi enquanto não o pagasse. E eu estava sem minha bolsa e sem nenhuma moedinha. Expliquei que não tinha e como era uma gorjeta então, ele deveria me deixar passar. Se ele tivesse sido simpático juro que teria pegado com alguém ou buscado com meu esposo. Mas ele fechou a portinha e não me deixou entrar e disse que era obrigatório o pagamento de 5 pounds. Eu o perguntei aonde estava escrito que era obrigatório, ele disse que em lugar nenhum, mas que ele estava falando. Olha, ele conseguiu me deixar nervosa. Sai sem ir ao banheiro e voltei com o Sedik e a polícia turística. Obviamente que não era obrigatório pagar nada para ir em um banheiro que fica dentro de um templo que você pagou para entrar. E muito menos ele deveria impedir uma pessoa fisicamente de utilizar o banheiro. O tempo fechou para o lado dele. O policial na hora disse que ele seria mandado embora, e ele começou a chorar, pedir pelo amor de Deus (de Allah no caso, né?). Por fim eu disse que não precisava de tanto, que era para dar uma chance ao mocinho. Mas é muito importante que os turistas reclamem para a polícia turística sobre quais ambulantes ou funcionários os estão importunando. Não parece, mas acredite que eles serão punidos por isso, e enquanto isso não começar a acontecer, eles não vão aprender a não fazer. A cultura da gorjeta é intrínseca ao país e não tem como ignorar, mas importunar e constranger é demais.


Antes de seguir viagem para Hurghada, paramos para almoçar com o grupo. Como a maioria dos restaurantes até então serviam cardápios internacionalizados e o menu do cruzeiro também seguia essa linha, fizemos questão de levá-los a um restaurante para experimentar o autêntico tempero egípcio, tipo comida de mãe, mas com alto padrão de higiene, pois como contei, essa deve ser uma preocupação constante no Egito.


A decoração do restaurante é super bacana e todo mundo pode experimentar os principais pratos egípcios, até mesmo pombo recheado. E não é que foi aprovado?


Foi lá também que uma das meninas pediu suco de goiaba, e quando ele chegou, ela me pediu para devolver pois levaram errado, o suco era branco. E não estava errado não, goiaba no Egito é branca por dentro. Tanto que quando o Sedik chegou ao Brasil achava que colocávamos corante na goiabada para ficar vermelha.


Fechamos a parte faraônica e histórica do Egito com chave de ouro e a partir dali era descansar da viagem no mar vermelho.


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