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Hurghada - Giftun Island

Até parece com o caribe, mas é mar vermelho! Uma das praias mais lindas que já visitei na minha vida foi a Giftun Island.


Estávamos em El Gouna, e o ponto forte de qualquer viagem ao mar vermelho são os passeios de barco. Como o nosso passeio para mergulho não foi sucesso em Sharm El Sheikh (hahah, alguém desesperou e não conseguiu), resolvemos fazer um que só incluísse snorkel e vistas lindas.


Quando estávamos escolhendo qual passeio fazer, o Sedik resolveu ligar para um amigo dele que mora lá, para pedir indicações. Não é que tal amigo tem uma empresa de passeios e nos presenteou com o passeio no dia seguinte? Infelizmente não sabemos o nome da empresa para indicar aqui no blog. Mas vou tentar descobrir e atualizo o post. O passeio foi ótimo, e vi muitas vantagens em relação a outras empresas, vou contar sobre isso mais para frente.


Começamos mal, e atrasamos para ir de El Gouna a Hurghada, consequentemente atrasamos o barco todo de sair. Que vergonha.


O barco não estava lotado, mas estava cheio. A vista do mar é linda, com várias ilhotas de águas cristalinas.


A primeira parada é para snorkel. Eu com toda minha intimidade com o mar, já vejo de cara uma água viva. A água viva mais linda que você pode ver está no mar vermelho, ela é roxinha, linda, mas ainda assim é uma água viva. Só que depois de uma, eu vi duas, vi três. E por fim conclui que estava infestado. O cara do barco me jurou que elas não queimavam. Mas como eu conheço a cultura das “mentirinhas do bem” egípcia, não dei crédito nenhum a ele. Pulamos na água e precisávamos nadar até os corais para realmente ver a vida marinha. E eu lá, obcecada em escapulir das águas vivas.


Chegamos nos corais, e meu Deus. Não tem como explicar toda aquela vida marinha, toda trabalhada na colorimetria. É lindo demais. Os “Nemos” são os peixinhos mais sem gracinhas que você vê por lá.


Não levei a GoPro por que o barco tinha um fotógrafo, e como as fotos que compramos em Sharm El Sheikh ficaram lindas, decidimos de antemão comprar essas também. Só que ... sem comentários. Ele só filmou na água, e não dá para enxergar absolutamente nada. Eu e o Sedik somos duas manchas turvas, e água que é completamente límpida na filmagem é um leite.


E eu lá, usando todo um swing para aproveitar o passeio e esquivar das águas vivas. Uma água viva chegou bem pertinho do Sedik, e a desesperada aqui deu logo um puxão nele para tirar ele da rota. Então, ele solta a infame piadinha, “Você está com medo de água viva, você devia era estar com medo dos tubarões que estão em volta”. E aí, eu que tinha me esquecido desse detalhe, lembrei que o mar vermelho é cheinho de tubarão. Aff... a partir dali, além de ficar neurótica com as águas vivas, ainda tinha o desespero do tubarão. Toda vez que o pé de pato do Sedik encostava na minha perna, eu tinha 100% de certeza que era um tubarão me mordendo e fazia a louca. O mar vermelho é lindo, mas não valia o sofrimento, voltei para o barco.


O Sedik ficou lá, até o último segundo na água, quase uma hora. Saiu murchinho, murchinho.


Depois disso o barco vai para a Giftun Island, o paraíso das águas cristalinas. Que praia! Alguns passeios param na Mahmya Island. E na verdade, é a mesma ilha. Só que são “barracas” diferentes. Como você tem duas horas na ilha, dá para ir andando e conhecer ambas. As duas me pareceram iguais, tanto faz. Entretanto, alguns passeios visitam a ilha, mas vão para a parte pública dela. O problema é que se você não estiver em uma dessas barracas, você ficará debaixo do sol escaldante e sem restaurante de apoio, e sinceramente eu não conseguiria ficar lá sem sombra e água fresca. Estávamos no inverno e é muito quente.



O almoço também foi servido na ilha, já o almoço desses outros passeios é servido no barco. O nosso almoço estava bem gostosinho, bem preparado, mas não tinha nada de fantástico. Era do tipo open buffet e a maioria das opções eram de comida clássica egípcia.


A ilha é cheia de fotógrafos que te clicam por onde você for e depois tentam vender as fotos no barco. A maioria do pessoal que estava com a gente comprou, e ficaram horas posando para fotos lindas na ilha. Nós não fizemos sei lá por quê. Mas sinceramente, eu acho que vale a pena, claro se você der uma boa negociada no preço inicial, e fizer um charme de que não quer, afinal, não tem tanta gente visitando a ilha por agora, e ele tem que aproveitar a oferta de quem tem por lá.


A água em 50 tons de azuis é indescritível, mas não espere vida marinha, já que o fundo é de areia e não de corais. Se quiser ver o que o mar vermelho tem de mais famoso, tem que descer para o snorkel.

Depois que voltamos ao barco, teria mais uma parada para snorkel, mas que ninguém quis fazer, por que já estava todo mundo morto. Voltamos para Hurghada após um dia incrível, o melhor da viagem!

PS - Não dá para terminar esse post sem contar a parte mais hilária do passeio, protagonizada pela Maya na volta. Como compramos as fotos subaquáticas (que a gente imaginava estarem lindas e maravilhosas), o fotógrafo resolveu dar umas fotos de brinde para gente no barco. O que incluía ficar posando para elas, em algumas poses muito legais, outras sem sentido nenhum. Bem turistão, seguindo tudo que o fotógrafo falava. Ele pediu a Maya e o Amir para fazerem o sinal de “1” com o dedo (não pergunta por quê, fazia sentido nenhum), e acho que justamente por não fazer sentido a Maya entendeu que era pra mostrar o dedo do meio. Só que o mais engraçado foi a seriedade com ela levou a coisa, toda glamorosa, posando para foto na sua pose mais fotogênica com o dedo do meio levantado. Genteee... o barco inteiro deu uma crise de riso, e ela ficou uns 5 segundos sem entender por que todo mundo ria. E o fotógrafo todo sem graça explicando para ela, que era um, e não esse dedo. Hahaha... épico.

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