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Turistando em Dubai – parte 3


The Palm e Marina Walk


Eu adoro souks e essa energia que eles passam. Então considerei ir pra parte antiga da cidade, o autêntico souk. Por sorte, peguei um taxista com super vocação pra guia turístico que me falou “Mas você sabe que lá não tem ar condicionado”. Essa palavra pra mim havia se tornado mágica, “ar condicionado”. Ela resumia tudo que eu mais deseja naquele dia. Nem pensar que eu iria em souk. Daí comecei a trocar idéia com ele de onde seria legal ir. Eu queria ir na The Palm (aquela ilha artificial construída em formato de palmeira, sabe?) e visitar o Atlantis, e queria também ir na Dubai Marina. Ele foi super gente boa, me levou na palmeira, parou o taxi pra eu tirar diversas fotos do Atlantis, que é o hotel que fica no topo da palmeira assim dizendo.


E olha que além de vocação pra guia, ele tinha pra fotográfo também. Ainda tirou várias fotos minhas. As copas da Palmeira são super exclusivas e fechadas a moradores ilustres e hóspedes, portanto só é possível circular no caule. Parece que além do Atlantis, tem outro lugar legal pra visitar na ilha circundante da palmeira. Mas era ao ar livre e não quis ir.


Depois ele me levou até a Marina Walk, um calçadão com diversos restaurantes e cafés às margens da marina com diversos yatchs e barcos passando. É incrível. E quente. Mesmo já estando a tardinha foi sofrido circular por lá. O jeito era dar umas paradinhas nos restaurantes pra tomar algo e usufruir do ar deles. Percorri todo o calçadão até o Marina Mall, outro shopping de Dubai. Esse é bem menor, mas como tudo em Dubai, impecável. Fiz uma hora por lá, comi algo e resolvi voltar pro hotel. Já não tinha condições pra mais nada, meu pé tinha bolhas, minha bochecha queimada, estava muito morta.

Só que aí pensei, só andei de táxi, além de gastar mais dinheiro, não testei o Sistema de metro daqui, o que seria importante já que quero morar aqui. Olhei no mapa, o metro estava relativamente perto do shopping. A essa altura lembrava do professor de física falando “tudo depende do referencial”, e quando o referencial está a 45 graus, um quarteirão se torna um km.

Cheguei lá. Mas eu já estava até meio que me arrastando. Como o metro passava na frente do hotel, pensei, agora é pa-pum, meia horinha estou lá. Afff…. Pra começar, fui comprar o ticket, e perguntava se era uma zona ou duas, pensei comigo, zona deve ser linha né, então é um só. Partiu! Mesmo a tal da uma zona tendo custado 5 AED, o que é muito caro se comparado a Atenas, que se paga 1,20 euros e pode usar qualquer transporte público por 90 minutos, o importante é que rapidinho eu estaria no hotel e já estava sonhando acordada com a banheira.


Detalhe, é que depois de meses, eu fui descobrir que paguei esse preço porque comprei a Gold Class, e não usei, haha. Mas nem me julgo, a situação não estava boa àquelas horas. Aí, pra saber qual a estação iria descer, olhei mais ou menos no mapinha e concluí é essa. Desci, quando tento sair, meu cartão dá não autorizado, e eu lá com o maior sorriso amarelo. Eu tinha que ter comprado o de duas zonas. Pra poder sair tive que comprar um novo ticket. Calcula aí, 5AED + 9 AED. Já estava pé da vida, porque com essa grana dava pra pegar o táxi do shopping pro hotel, sem ter que andar nadinha. Mal sabia eu o que seria andar. Peguei um túnel gigante pra sair da estação do metro. Andei, andei, andei, e sai na estação errada, mas eu via o hotel. Vou andar um pouquinho mais, mas o hotel está logo ali. Parecia que tinham me jogado num labirinto que eu via a saída mas não achava o caminho. Dubai definitivamente não foi planejada para andar a pé. Não havia como atravessar as avenidas. O hotel estava logo do outro lado, mas não tem passagem a pé, nem pulando nem nada. Até dificil de explicar. Vou pegar um táxi, nem isso eu conseguia, passavam todos cheios. O jeito foi fazer o caminho todo de volta e pegar o metro de novo pra andar mais uma estação, mais 5 AED. 5 AEDs a mais, e um caminho infinitamente mais longo pra andar e conseguir voltar pra casa do que se tivesse pego um táxi. Oh idéia de girico essa do metro.


Daí, quando cheguei o hotel, o sol já não castigava mais e as pessoas começavam a sair e as ruas a encherem, porque até então eu era a única maluca torrando no sol. A recompensa foi a banheira com vista do Burj Khalifa depois de um dia escaldante.

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