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Canais de Amsterdã

O que você pode imaginar de uma cidade construída abaixo do nível do mar? Água por todos os lados? Acertou. Mas nem de longe isso parece caótico em Amsterdã. A cidade maneja a arte de controlar as águas com maestria e na prática elas se apresentam como charme, romance e identidade.

Como diz o ditado “Deus criou o mundo, mas foram os holandeses que criaram a Holanda”. A cidade traz no próprio nome suas origens, foi construída em uma área pantanosa a partir de uma barragem (dam) no rio Amstel, daí Amsterdam. Entretanto foi no século de ouro dos Países Baixos, por volta de 1600, que se construíram os canais tal qual temos hoje. O empreendimento não foi originado por nenhum visionário do turismo ou coisa do tipo, foi uma necessidade causada pelo progressivo aumento populacional. A água não foi uma virtude ou vontade, era uma realidade na qual precisavam controlar para progredir e até mesmo existir. E fizeram isso majestosamente. Os turistas do século XXI agradecem a competência, não é não?

Eles dão vida a cidade. Como aproveitar os canais? Você pode caminhar às suas margens, fazer um dos famosos passeios de barco (que eu não fiz por ter lido alguns relatos de que era um pouco entediante), ou até mesmo se hospedar neles. São 2500 casas barcos e algumas delas foram transformadas em hotéis.

Sabe aquele ponto turístico super famoso, que você precisa chegar lá a tempo de visitar e de mapa na mão pra não errar? A grande estrela de Amsterdã não é assim. Os canais não precisam de grandes esforços para serem encontrados, muito menos, tempo curto para serem apreciados. Por onde você for, eles estarão lá. São mais de 160 deles, 1500 pontes e quase 100 ilhas. O maior esforço é decidir qual ponte é mais fotogênica!

Você pode passar o seu tempo também admirando a capacidade dos holandeses de fazer baliza. Os carros são estacionados as margens dos canais, e sabe aquele toquezinho de pneu no meio fio? Lá significa um “tibum” de carro e tudo no canal. Como conta o pessoal do 360 Meridianos, isso acontece frequentemente e eles têm até uma equipe de mergulhadores, disponível 24 horas por dia, para resolver esses probleminhas causados por aquela parte do veículo que fica entre o banco e o volante.

Adorei caminhar as margens do Prinsengracht onde a Casa de Anne Frank está localizada. Do outro lado do canal está o famoso bairro de Jordan que foi inclusive considerado Patrimônio da Unesco. Vale esticar até lá.

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