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Centro de Amsterdã


Se eu pudesse dar um conselho a quem vai para Amsterdã, seria: tome cuidado com as bicicletas. Sério. Logo que cheguei quase fui atropelada por umas, não que elas fossem as loucas do trânsito, eu que insistia em andar nas ciclovias pensando que era calçada. Me levou um tempinho para entender como o sincronismo entre carros, pedestres, ciclistas e trams funcionam. Em Amsterdã, bicicleta é meio de transporte oficial (cerca de 50% do deslocamento da cidade é feito através dela), e deve seguir todas as regras de trânsito. Então, nada de alugar uma e sair pedalando como se não houvesse amanhã e placas de trânsito, porque em Amsterdã tem até semáforo para elas. Como eu não sei andar de bicicleta (pode rir!), não me arrisquei, mas deve ser um ótimo programa alugar uma e sair pedalando cidade afora. Próximo à Estação Central tem várias locadoras.


Se você também não tem muita intimidade com as magrelas, faça como eu, faz um tour pelo centro da cidade andando mesmo. E agora eu me pego aqui, tentando lembrar os nomes das ruas, canais e praças, quase sempre impronunciáveis. Depois de pedir cola pro google, sugiro que vocês comecem descendo a rua em frente à Estação Central, a Damrak. Ela é cheia de lojas de produtos típicos holandeses e de turistas também. Ótima para experimentar as tradicionais batatas fritas de lá. Eu escolhi experimentar a que dizem ser a número um, Manneken Pis (Damrak, 41). Elas são enormes e tradicionalmente acompanhadas de maionese, mas você pode acrescentar outros molhos. É uma refeição, pedi a média e não aguentei (e eu estava com fome!). O preço varia de 2,25 a 3,50 euros. Se depois dela ainda estiver sobrado qualquer espacinho aí, tem que experimentar o stroopwaffle. Por favor, não vá a Amsterdã e deixe de experimentar, é bom demais.


Vá comendo, passeando e curtindo as lojinhas, agora sim é hora de comprar o presentinho da mamãe porque no Red Light District só para os amigos e íntimos.


Vá até a Praça Dam que é o coração de Amsterdam. Lá estão o Palácio Real, a Nieuwe Kerk, e o Museu Madame Tussaud.





Apesar do palácio não ser residência oficial do rei, ainda recebe muitas visitas importantes. Foi construído originalmente para ser a prefeitura da cidade. Exatamente ao lado está a Igreja Nova, ou Nieuwe Kerk, que não é tão novinha assim, tem 600 anos. Surpreendentemente, ela foi atingida por três incêndios ao longo dos séculos e para nossa alegria, reconstruída, ela é linda.

Próximo a Dam está também o Magna Plaza, com sua imponente arquitetura, o shopping de dois andares é tombado pela Unesco.


Também nas redondezas, na Warmoesstraat, 141, está a icônica loja Condomerie. A primeira loja do mundo especializada na venda de preservativos quebrou tabus através dos tempos e ainda hoje faz sucesso com sua variedade e criatividade. Veja você mesmo!


Outras ruas que valem a pena a visita são a Nieuwendijk e a Kalverstraat. Típicas ruas de compras, fechadas aos pedestres, com todas as lojas de fast fashion (Zara, Mango, H&M).


Não deixe de se aventurar pelas ruelas do centro antigo e esticar até o Begijnhof, o jardim secreto. Trata-se de um conjunto de casas fundadas, ao que tudo indica, em 1346 para servir de moradia para as beguinas, uma espécie de irmandade feminina católica, formada por viúvas e solteiras, que se dedicava aos trabalhos de caridade junto aos pobres e doentes, sem que para isso precisassem fazer os votos religiosos. Para entrar no local é necessário passar por uma porta, que se assemelha a de uma casa, mas dá acesso ao jardim secreto.

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