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Como é o Steigenberger Golf Resort El Gouna

Em março, resolvemos visitar novamente o incrível mar vermelho. E novamente contamos com a companhia do Amir e da Maya, que foram com a gente para Sharm El Sheikh. Risadas na certa!


Escolhemos ir para Hurghada ou El Gouna dessa vez, e se escolher hotel sozinho já é demorado, a quatro, demorou tempos, até por que eu ainda estava no Brasil e a Maya no Japão. Mas acabamos acordando de hospedar no Steigenberger em El Gouna, por que o Sedik e o Amir insistiam que ficar em El Gouna é mais chique que ficar em Hughada, haha. E dessa vez queríamos uma viagem menos frenética para aproveitar mais o resort. Já que em Sharm El Sheikh não conseguimos conhecer nem metade do Grand Rotana.


Dessa vez, resolvemos ir de carro (por que eu bati o pé!). Eles acham um horror viajar 500km de carro. Gente, não é nada! Ainda mais que a nova estrada é uma maravilha e quase toda reta. Acabou que minha ideia só não deu muito certo por que havíamos alugado um carro para ir, e 2 horas antes, o cara furou com a gente. Isso mesmo! As 3 da manhã, o cara ligou para gente falando que não ia dar. Estilo egípcio, vai vendo aí. Adiamos a viagem para o dia seguinte, mudamos a reserva, já que no dia seguinte ele jurou que dava. E aí... 3 horas antes, ele liga de novo que não vai dar. Eu queria falar poucas e boas para ele, mas os egípcios insistiam comigo que ele não tinha feito nada demais, que lá funciona é assim mesmo. O jeito foi ir no carro do Amir.


O hotel, como de se esperar, estava cheio de alemães. E não é o local certo para quem quer badalar ou ir com crianças. Por ser um resort de golf, atrai turistas que curtem calmaria e descanso. A área da piscina pode estar lotada, que é aquele silênciooo, sem música nenhuma nem bla bla blá de conversas exaltadas. Todo mundo lendo seu livrinho e tomando seu solzinho. Isso me incomodou um pouco, já que eu tenho esse estilo brasileiro de curtir praia. O Sedik já amou, ele ama essa coisa de não fazer nada e depois ir descansar.

Aliás, nesse quesito o resort é ótimo, você fica lá de bobeira, curtindo a piscina ou a praia (que é de um outro hotel do lado) e depois vai pro paraíso... o SPA do hotel. É muito bom! Tem sauna seca e a vapor, e duas piscinas de água quente (mas quente mesmo, escaldando) maravilhosas. O ambiente inspirado nos Hammans turcos, a meia luz e com músicas instrumentais é extremamente relaxante e eu terminei todos os meus dias por lá. Ganhei até uma hora de massagem de presente do marido. Saí de lá flutuando!

Os quartos são enormes, bem confortáveis, mas não tem wifi. Internet de graça só nas áreas públicas do hotel. A nossa varanda (enorme) tinha vista para a piscina e uma parte da lagoa (que é um canal que cruza o hotel).

Eu e a Maya queríamos nos aventurar em uma aula de Golf, mas nem deu tempo.


Mais uma vez não escolhemos a opção All Inclusive e valeu a pena. O hotel conta com quatro restaurantes, das quais só visitei dois. O principal, toda noite tem uma atração diferente (dança do ventre, música ao vivo e etc.) e buffet de comidas típicas de diferentes países. Conheci também o da área da piscina. Bons mas não espetaculares. O mais famoso é o que fica no campo de golf, e é um moinho. Entretanto, não experimentamos, preferimos sair para jantar ou em Hurghada ou na Marina de El Gouna.


A parte mais importante, é a praia do hotel, afinal você vai lá para isso, não é mesmo? A praia privada, na verdade é do hotel do lado, e você vai até lá de barco, que sai de meia em meia hora. Na verdade, é muito pertinho e dá pra ir andando facilmente, só não pode, por que você precisaria cruzar a área de golf, e ser atingido por uma bola desgovernada, pode até matar. Conto mais sobre a praia no próximo post.

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