Club Paradisio Beach – El Gouna
Como contei no post anterior, essa é a praia do Steingenberger Resort. É bem bonita e apesar de privada, é bem grande, com diversos ambientes diferentes e diversas opções de esportes náuticos e atividades.
Entretanto, é aquela coisa, praia estilo europeia. Nada de garçom passando, cerveja rolando, nem ninguém agitando. Tem até um restaurante, mas você precisa ir lá comprar e tem que andar um pouquinho. É para sentar, relaxar, curtir a vista e dar uns mergulhos. Depois de 10 minutos eu já estava impaciente. Que tédio, meu Deus. Comecei a tentar arrumar qualquer coisa para fazer. Aí vi que eles tinham Stand up Paddle. A gente tinha feito em Búzios e adorado. Custei a convencer o Sedik, que por ele ficava lá, jogado na espreguiçadeira curtindo o atoa.
Alugamos a prancha na empolgação de ir para o fundo, ver os peixinhos e corais do mar vermelho... Só que a gente simplesmente não conseguia subir na prancha. Quando um subia, o outro caia. E claro, esbravejava “culpa sua, sobe direito!”. Mas depois que invertemos posições vimos que não era culpa do outro. Com muito custo conseguimos sair do lugar, e rapidinho o mar ficou muito fundo, tipo uns quatro metros. Tinham vários peixinhos lindos e coloridos, que não podíamos olhar que desequilibrávamos. Todo o foco e concentração era para se equilibrar na coisa, que ficava dando aquelas viradinhas bruscas. E aí, o Sedik caiu.
E me conta como sobe de novo sem dar pé? Quando ele tentava, eu quase caia também, e aí ia ficar perfeito, os dois lá, em alto mar, sem ter como subir. Daí resolvi voltar para o rasinho, para ele subir, e ele estava segurando na prancha. Haja braço! Eu remava, remava, e a gente não andava um centímetro por causa do peso dele na água. O jeito foi ele começar a bater a perna para me ajudar. De repente eu dei uma remada, levinhaaa, eu deslizei metros e metros para frente, fiquei toda feliz e contente. Até que eu escuto uns gritos desesperados láaa traz. De quem será? Do Sedik! A mão dele escorregou da prancha e ele ficou lá, sozinho, em um lugar super fundo. Como ele já estava muito cansado de bater a perna, ele começou meio que a afogar, não conseguia sair do lugar, e parece que tinha uma corrente puxando ele. E ele gritando, eu tentando remar de volta, um cara saiu correndo para ir lá ligar um barquinho para tentar buscar ele. Eu consegui chegar antes. Voltamos para a areia que já estava bem perto, devolvemos o negócio com menos de quinze minutos de uso. É melhor ficar sentada sem fazer nada mesmo. Queria emoção, toma!
Estávamos exaustos e não entendi até hoje o que aconteceu, mas parece que a prancha era muito estreita e por isso era difícil de equilibrar, sei lá. Eu sei que não inventei mais nada para fazer. No máximo olhar os peixinhos no rasinho.
Era inverno, e mesmo tendo passado litros de protetor (pois eu já tinha tostado antes no sol egípcio e estava traumatizada), tostei de novo. O sol lá é perigoso. A Maya que também tinha passado muito protetor, teve até insolação.
Almoçamos no restaurante da praia mesmo. Comi uma Paella deliciosa, e indico o restaurante.
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