Museu do Cairo com fotos e visita a sala das múmias reais
Como contei na primeira vez que visitei o museu do Cairo, não era permitido tirar fotos no interior. Entretanto, recentemente os cliques foram liberados e eu corri para lá para não perder a oportunidade. Vai que proíbem de novo?
Para entrar com a câmera (e celular) é necessário comprar um ticket especial, que custa mais caro que o nosso, 50 EGP (aproximadamente 25 reais). Mas vale a pena! Se estiver em grupo, pode comprar um só e usar a mesma câmera. Mas não tente fazer o esperto e sair usando todos os celulares com o mesmo ticket ou usá-lo sem nem ter ticket. Eles ficam de olho e pedem ele o tempo todo para comprovar (então, por favor, também não o perca). Não sei ao certo o que acontece caso não tenha, mas... para que, né?
Câmara mortuária de Tut Ank Amon (de ouro, claro)
Única representação encontrada de Queóps, o faraó que construiu a grande pirâmide
Estátuas de ouro que fazem parte do tesouro encontrado na tumba de Tut Ank Amon
Cama de Tut Ank Amon
Continua sem poder fotografar, a sala das múmias e a sala da máscara de Tut Ank Amon.
Dessa vez, aproveitei que agora pago preço de egípcia (que é uma pechincha) e animei a entrar na sala das múmias reais, já que essa ala do museu é paga separadamente.
Gente, achei aquilo muito surreal. Você olhar para alguém que viveu 3 mil anos atrás, e ver todos os detalhes, fiozinho de cabelo, unha, nariz...tudo perfeitinho. Você fica lá, cara a cara com Ramsés II. Doida para fazer uma selfie com ele (Rs).
E elas são meio que hipnotizantes, porque você fica olhando, imaginando o que viveram, quem são, e estão ali na sua frente em carne e osso (muito mais osso que carne, mas...). Só que depois de umas três múmias, começou a me assustar. Dá a impressão que elas vão abrir o olho a qualquer momento e dar de cara com você... pá! Dá um medinho.
E aí entendi que os escritores de Hollywood nem precisaram dessa criatividade toda para fazer filme de múmia, pois a impressão que dá em todo mundo, é essa mesma. Eles só deram confiança para ela!
Outra coisa que me impressionou foi o tamanho dos faraós. Eu imaginava aquele homão lá, majestoso, forte, com todo mundo a seus pés, uma loucura! Que nada, era tudo uns faraozinhos de um metro e meio de altura. Obviamente, o método de mumificação pode ter diminuído os corpos, mas mesmo assim, pesquisei depois e descobri que sim, eles eram baixinhos, assim como até hoje os egípcios são em sua ampla maioria de estatura mediana ou baixa.
Quanto a estrutura do museu, nada mudou. Continua mau cuidado. Espero que a nova sede, pertinho das pirâmides, fique pronta logo para vermos o acervo em melhores condições de exposição.
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