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Segundo dia em Paris - da Catedral de Notre Dame a Torre Eiffel



No segundo dia em Paris, eu já havia encontrado com os outros dois brasileiros que também estavam na casa da minha amiga e afim de turistar. Na verdade, um deles, nem estava tanto assim. Uma das meninas ao chegar em Paris no metrô teve o iPhone roubado em intervalo de segundos. Ela estava com a mão nele dentro do bolso. No que ela entrou no metrô, tirou a mão por uns segundos para sentar e sentiu algo, quando ela colocou a mão de novo, o celular não estava mais lá. Ela tinha o comprado há apenas uma semana poiso anterior havia sido roubado em Londres uns meses antes. Ou seja, para quem acha que na Europa não tem esse tipo de coisa, tem sim. A diferença talvez é que muito pouco provavelmente se dará por meio de um assalto violento. Normalmente ficam por conta dos pickpockets, ou em bom português, batedores de carteira.


Ela estava chateada e até perdeu o prazer da viagem, mas a convencemos a ir mesmo assim. Como o outro menino já conhecia Paris, aceitamos a sugestão dele de começar pela Catedral de Notre Dame que fica na Ilé de la Cité. O tempo tinha melhorado bastante. Aproveitamos para passar pelo Conciergerie e Saint Chapelle também na ilha.


Entrada do prédio Conciergerie


A entrada no andar principal da Notre Dame é gratuita, paga-se apenas para subir as escadarias das torres onde ficam as famosa Gárgulas e tem uma bela vista da cidade. A catedral em estilo gótico é uma homenagem à Virgem Maria e foi construída no século 12. Apesar da frente dela ser o alvo dos flashes, mais tarde fui ver que as costas dela são bem mais bonitas do que a frente.


Catedral de Notre Dame por trás


Enquanto estávamos lá, mais uma brasileira se deu conta de que tinha sido vítima de pickpocket. Abriram a bolsa dela sem que ela visse e levaram o celular. O episódio nos lembrou de encontrar um posto policial para fazer a ocorrência do dia anterior. Os policiais foram bem simpáticos e nos alertaram para tomar cuidado e até mesmo evitar sair de bolsa em Paris. Ah, e ainda me chamou de chapeuzinho vermelho por que eu estava de casaco vermelho. O único problema é que eles não falavam praticamente nada de inglês, ou só não estavam a fim mesmo. A sorte foi que o Guilherme falava francês e pode registrar a ocorrência.


Fizemos uma parada para almoçar em um restaurante chinês perto da delegacia mesmo e de lá seguimos para o Quartier Latin, onde se encontra Universidade de Sobborne e uma das regiões mais animadas de Paris, está certo que era a tarde e não estava tão efervescente assim. Seguimos para o Panteão, que fica na região, e é onde várias personalidades francesas foram sepultadas.


Panteão em Paris no Quartier Latin


Quando estávamos nos decidindo sobre entrar ou não, eles resolveram consultar o cara da bilheteria sobre tarifa de estudante. O Guilherme perguntou em francês e ele foi uma simpatia de pessoa para responder. A Bruna decidiu perguntar algo mais em inglês. Parecia outra pessoa, ele fechou a cara para ela e simplesmente não respondeu. Eles se sentem realmente ofendidos de precisarem falar inglês na terra deles. Depois do episódio, resolvemos não entrar.


Seguimos então para os Jardins de Luxemburgo, que se tornou um dos meus lugares queridinhos em Paris. Como tenho preferência por lugares abertos, com vista, para sentar e aproveitar, adorei os Jardins de Luxemburgo.


Está certo que ele tinha um fator de vantagem em relação ao Jardim das Tulherias, o clima e o sol, mas ainda assim acho que o preferiria em qualquer circunstância. Ele também tem cafés e esculturas espalhadas, as famosas cadeirinhas verdes (que dessa vez não estavam molhadas), quadras de esportes e o Palácio de Luxemburgo. Aproveitei as cadeirinhas para tirar umas fotos já que o jardim é super fotogênico e descansar, já que já tínhamos andado bastante. Aproveitamos também para ir ao banheiro.



Seguimos para o Museu do Rodin com intenção de entrar. Rodamos em volta dele todo e não achamos a entrada. A caminhada já estava ficando pesada e largamos para lá, seguimos para o Palácio dos Invalides, onde está sepultado Napoleão Bonaparte.


O objetivo era seguir dali para o famoso Champ de Mars, o gramado extenso em frente à Torre Eiffel. Eu tinha ido até ela no dia anterior, mas pelo outro lado e não o conheci. Mas a verdade é que a partir dali a caminhada começou a ficar muito puxada, todo mundo já estava com o pé doendo depois de andar o dia todo. Era uma andadinha e uma sentadinha em qualquer lugar que a gente achasse para descansar os pés. Anda-se muito em Paris. Não subestime as distâncias.


Quando finalmente chegamos, aproveitamos para sentar mais um pouco, tirar fotos e descansar. Ninguém aguentava mais nada e fomos para casa descansar para o último dia em Paris.

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